Suas Palavras Soam A Verdade

Suas Palavras Soam A Verdade 1

Swing, o novo trabalho do francês Tony Gatlif, está envolvido em jazz manouche, do início ao término. Curiosamente, o projeto começou como um documentário a respeito da enorme estrela contemporânea de este tipo de música, Tchavolo Schmitt, entretanto acabou se tornando uma história de ficção que incorpora personagens, circunstâncias e ambientes de realidade aumentada.

Com ele, Gatlif se consolida como porta-voz cinematográfico da cultura cigana ou zíngara. Realmente, há anos que muitos críticos consideram-no uma espécie de irmão menor e afrancesado do direto servo-bósnio Emir Kusturica. Rodado em Estrasburgo, a capital da Alsácia, em pleno coração da Europa, recinto onde ainda confluem as culturas francesa e alemã, Swing desenvolve uma fácil anedota de verão de um a outro lado dos olhos de dois pré-adolescentes que vivem em mundos diferentes. O personagem masculino, Max (Oscar Copps), é um rapaz de 10 anos, tímido, pecoso e com os olhos azuis. Situa-Se pela localidade, passando as férias de verão pela moradia de tua avó (Fabienne Mai), distante do recinto urbano em que se move geralmente. Max gosta muito da música com raízes.

Sente uma verdadeira fascinação pelo jazz manouche e está querendo assimilar a tocar guitarra. Um excelente dia, decidido a comprar um instrumento bom e barato, se aventura em território cigano. Lá, entre carroções e caravanas, em uma atmosfera de marginalidade e fantasia, conhece Swing (Lou Rech), uma criança de tua mesma idade que resulta ser um incrível guitarrista. O feitio indomável e independente de a bonita cigana chama poderosamente a atenção do personagem ingênuo, que, no começo, a tomada por um fedelho. Swing sobre música se tem que a seu tio Miraldo (papel interpretado pelo já mencionado Tchavolo Schmitt), um virtuoso do jazz manouche.

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  • Sapato de salão com salto médio, sapato de cunha ou sapato plano
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apesar de sua condição de gadjo (nesse lugar diríamos payo), Max torna-se aluno de este animado protagonista em troca de publicar cartas para a Segurança Social, em nome da comunidade cigana. Pouco a pouco, o jovem descobre uma cultura desconhecida e ancestral, em que se misturam música, culinária, costumes, lendas e tragédias históricas.

Também, entre classe e classe, Balançar e ele estreitam a sua relação de amizade. Se perdem pela floresta, nadam no rio, recolhe as flores, se olham nos olhos e rir por cada coisa. Em suma: ambos vivenciam os altos e baixos do primeiro carinho. Como em seus videos anteriores, Gatlif mistura em Swing todo o tipo de comentários sociológicos. Os fantásticos momentos do vídeo destilam genuína autenticidade. O resto do elenco é composto por atores não-profissionais, recrutados no ambiente.

Todos falam como querem, em francês ou em romani, e trazem frescor para as suas intervenções, na sua maior quantidade de improviso sobre a marcha. Em uma das cenas mais emotivas, uma matriarca cigana (Hélène Merschtein) declama um monólogo sobre a dramática experiência dos ciganos nos campos de concentração nazistas. Suas palavras soam a verdade. Gatlif assim como acrescenta cenas surreais e parênteses jazzísticos a trama central de Swing. O ritmo do video muda constantemente, o mesmo que o tom narrativo: do lirismo mais inocentón passa a denúncia documentário, e vice-versa. A realidade e a ficção dão as mãos.

Hoje em dia, a ilha é quase completamente dependente do turismo. Nos últimos anos abundantes centros turísticos foram desenvolvidos nas ilhotas do recife (motu) que rodeia a lagoa. Chamada de “a pérola do Pacífico”, é uma das ilhas que mais visitam-pela Polinésia Francesa.