a Nossa cultura de aprendizagem baseia-se pela leitura e pela escrita. Aprendemos com textos e somos avaliados através de escritos. Como necessita ser a vida escolar para as crianças com dificuldades cerebrais pra aprender os sinais que seus olhos vêem e para retratar graficamente o que pensam? Têm três, quatro, 5, 6, 7, 8, nove e dez anos, e estas notas de advertência de seus professores, acompanhadas de notas baixas, sublinhadas em vermelho, se repetem machaconamente curso a curso. Como gurias míopes sem óculos para os que se lhes exija ler uma frase no quadro-negro: com a mesma miopia emocional se lhes pede que adquirem entendimento.
E, porém, a origem do seu fracasso nada tem a ver de perto com o seu interesse e a curiosidade pelo universo, com teu modo, com sua suposta indolência ou preguiça ou, desde logo, com o seu quociente intelectual. O problema está no cérebro e, no caso dos disléxicos, só diz respeito à tua contrariedade de resolver com a frase escrita.
É claro dessa maneira. “O insucesso escolar esconde diversos distúrbios de aprendizagem não considerados”, diz Josep Maria Sopena, professor de Psicologia da Universidade de Barcelona. Os estudos apontam pra que a dislexia influencia entre 10% e 17% da população em idade escolar.
“Estamos descrevendo de 600.000 criancinhas em Portugal”, calcula Luz Rello (Sigüenza, 1984), pesquisadora em linguística e a inteligência artificial da Universidade de Carnegie Mellon (Pittsburgh, EUA). Julgamento de Sans, com o Protocolo de detecção e atuação em dislexia, que está pendurado no web site do Departament d’Ensenyament, como acontece com o protocolo contra os abusos sexuais, que existem mas não são cumpridas. A pesquisadora Rello é disléxica.
Também é a filha do professor Sopena. Ambos têm utilizado essa motivação e seus conhecimentos profissionais pra gerar instrumentos de detecção de riscos e de tratamento. Ambos foram destacados com prémios e ajudas (Sopena obteve o prêmio Antoni Caparrós da Fundação Bosch i Gimpera; e Rello acaba de entrar no programa de apoio aos projectos de empreendedorismo social Da Caixa).
Em ambos os casos, vem sendo fundamental para o desenvolvimento dos projetos a aplicação da inteligência artificial. Rello montou um programa protótipo que permite detectar o traço de dislexia aos cinco anos de idade. Um sistema simples, divertido e veloz, que em poucos minutos avalia o risco (o diagnóstico precisam fazer, os especialistas) de que o filho tem dislexia.
Com 90% de acertos testados em uma demonstração de 10.000 meninas do Brasil, Colômbia, Chile, Argentina e Espanha. O jogo Dytective baseia-se pela elaboração de padrões de erros cometidos por grupos de disléxicos. Analisa, em apenas quinze minutos, 200 variáveis, por intermédio do movimento do mouse, a tua aceleração, passando pelo número de erros e o tempo de reação. Graças à comparação com um banco de dados de milhares de meninas diagnosticadas, um algoritmo de aprendizagem automática alerta de possíveis problemas de linguagem e escrita.
Detecta as expressões que comunamente se cometem erros. Aquelas que os professores marcado em vermelho. Essas nos deram as chaves pra achar a tua dislexia”. Só faltava transformá-lo em jogo, envolvente e rápido, para que não tivessem que sofrer “essas provas chatas de diagnóstico que os disléxicos nós sofremos”. Rello é doutora pela UPF e a tua tese DysWebxia foi conduzida por Ricardo Baeza-Yates, atual vice-presidente de Pesquisa do Yahoo Labs. “Agora, carecemos levá-lo para a realidade, para que chegue gratuitamente a pais, professores, especialistas para poder baixar a cinco anos, a detecção de dislexia e impedir o desgosto e o fracasso escolar”, sinaliza.
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O programa requer um investimento de 20.000 euros, que está tentado comprar por meio do crowdfunding (changedislexia) ou patrocínios empresariais. “Meu propósito é rebajarlo com a idade de 3 anos”. Também os sofisticados guarismos conseguiram criar métodos de reeducação pra disléxicos a começar por divertidos jogos de micro computador.
O sistema projetado por Josep Sopena, Binding, baseia-se em explicar a ler a treinar certas habilidades: a decodificação, a memória de trabalho, do vocabulário, da morfologia, da sintaxe e um conjunto de estratégias eficazes para aprimorar a percepção. O computador mede o avanço do aprendizado de modo milimétrica.